domingo, 17 de outubro de 2010

VOTO DISTRITAL

Quem quer que ganhe a eleição, Serra ou Dilma, vai ter a respnsabilidade de realizar a reforma política. O voto distrital é tema em qualquer roda de discuções, afinal o que é voto distrital?


O país ou o estado é dividido em distritos eleitorais: regiões com aproximadamente a mesma população. Cada distrito elege um deputado e, assim, completam-se as vagas no parlamento, deputados e senadores, e nas assembléias legislativas, vereadores.

O voto distrital dificulta a radicalização política, já que, pelo sistema distrital, o candidato precisa ter maioria de votos no seu distrito. Em qualquer comunidade, dificilmente a maioria é radical, e, assim, a política do país tende a criar e fortalecer lideranças mais estáveis e menos passionais. Por outro lado, o voto distrital pode criar legisladores que estejam sempre voltados aos problemas locais, relegando assuntos internacionais ou que não dizem respeito ao seu distrito e criando uma continuidade de cargo, com as mesmas pessoas nos mesmos cargos por várias eleições seguidas..

O voto distrital aumenta o poder de fiscalização dos eleitores sobre os representantes, pois as regras atuais facilitam a atuação de políticos que conseguem se reeleger em outro local, mesmo que não tenham tido um bom desempenho parlamentar. Exemplo temos nessa eleição vários candidatos a deputado estadual e federal de outras bases eleitorais, outras regiões, tiveram votos em Ipiguá. Não é bom para o município não é bom para região.

Vamos pegar um exemplo, o Estado de São Paulo tem direito a 70 deputados federais, na Câmara do Deputados, em Brasília. Poderíamos dividir o estado em 10 distritos, mais ou menos com o mesmo número de eleitores. Sendo assim cada distrito poderia eleger 7 deputados. Exemplo, Ipiguá, Rio Preto, Catanduva, Mira, Onda Verde e Votuporanga, iria votar e eleger 7 deputados. Detalhe importante, os 7 mais votados, não existiria o coeficiente eleitoral, e pertence a região, não pode votar em candidato de outro distrito. Assim fica mais fácil do eleitor fiscalizar seu candidato.

Outro exemplo a eleição de vereador em Ipiguá, o município seria dividido em distrito. Como temos nove vagas de vereadores dividiríamos o município em nove. A cidade dividiria em quatro, ou seja a cidade elegeria 4 vereadores. As outras cinco vagas seria dividida em; um para o Recanto dos Dezoitos, um para o Bacuri, um para o Santa Rosa, um Veneza e Pirulito e o último para zona rural. O candidato teria que se candidatar no seu distrito. Como moro no Bacuri eu teria que me candidatar pelo Bacuri.

Essa é uma situação hipotética, pois Ipiguá só tem aproximadamente 3000 eleitores, não acredito que iria dividir em distrito.

O voto também pode ser distrital misto, onde metade das vagas seria para os candidatos mais votados e você votaria a outra metade numa lista predeterminada pelos partidos. Ou seja, para deputado federal você iria votar duas vezes. Uma no candidato e outro na lista.

Alguns países que adotam o voto distrital, Estados Unidos, França, Inglaterra, Itália e Alemanha. Observe que são as grandes potências Mundial. Eu sou a favor do voto distrital, não o voto distrital misto. Mas principalmente sua a favor que votar não seja uma obrigação. O voto é seu, sua consciência.

O assunto, Voto Distrital, foi sugerido pelo Régis, internauta que está sempre dando sua contribuição aqui no Blog.

Um comentário:

  1. VALEU TADEU.
    ACREDITO QUE O PAIS AINDA NAO ESTEJA MADURO O SUFICIENTE PARA UMA TRANSIÇÃO COMPLETA DA FORMA QUE SAO AS ELEIÇÕES HOJE PARA O MODELO DISTRITAL, MAIS JÁ SERIA DE GRANDE VALIA SE CONSEGUISSEM TIRAR O COEFICIENTE ELEITORAL. SER ELEITO OS MAIS VOTADOS. NO CASO DEPUTADO FEDERAL SAO 70 VAGAS PARA SP ENTAO OS 70 MAIS VOTADOS SERIAM OS ELEITOS, ESTADUAL ACHO QUE SAO 94 VAGAS OS 94 MAIS VOTADOS SERIAM ELEITOS.
    MAIS DEVAGAR CHEGAREMOS LÁ

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