segunda-feira, 20 de setembro de 2010

MACUCO NO BORNA?

A pergunta que o Régis fez no mural sobre o Dio Madona, pelo que eu sei ele está construindo uma planta industrial em Rio Preto. Com uma câmara frigorífica enorme. Parece que ele está bem decepcionado com o prefeito.

Quanto a Emar, foi negado um terreno para construção da ampliação da empresa de canos. O prefeito da Mirassolândia deu o terreno lá, já está construindo.

Segundo o site da prefeitura, na matéria sobre Obras, “... implantação de duas grandes empresas que trarão quase 500 (QUINHENTOS) empregos diretos.” Deus queira que seja verdade, 500 empregos?
O que observo é a falta de valorização a nossos empresários por parte da administração pública. Emar e Dio Madona foram as duas primeiras empresas a se instalarem em Ipiguá, após a emancipação. Elas geram recursos através de impostos, no DIPAM, e geram empregos. Temos um Distrito Industrial hoje em Ipiguá graças ao Erasmo, proprietário da Emar e da Kintamar. Se existe duas empresas vindo para Ipiguá, segundo o site da prefeitura, com certeza um dos fatos para elas virem é as empresas que estão instaladas no distrito industrial. Você já foi no distrito? Já visitou uma das empresas? É lindo, a impressão que se tem é de que é um Distrito Industrial. Devemos isso ao Erasmo e ao ex-prefeito Getúlio, a equipe do COMUDI (Comissão do Distrito Industrial) implantado antes da compra do terreno. Os integrantes do COMUDI, Valtinho ex-prefeito, Devanir vereador, Josemar vereador, Tadeu Diretor Administrativo. Estou esquecendo alguns nomes, se alguém lembrar eu posto aqui.

Como diria meu tiu, “é macuco no borna”, quero dizer que é uma coisa garantida, investir nos empresário que já estão aqui.

Negar, dizem que foi 5000m2, ao Erasmo é um crime. Principalmente que o terreno que foi comprado está ao lado do distrito industrial. Com isso a rua que faz divisa já possui rede de esgoto, água e luz. Ou seja, em vez de estar sendo construído na Mirassolândia poderia estar sendo construído aqui. E mais, ampliação do distrito, o visual ficaria muito melhor. Se o Erasmo está ampliando o seu parque, com certeza está vislumbrado maiores oportunidade de negócio. Resultando em mais empregos e mais impostos para o município. Se você tiver oportunidade vê a obra que o Erasmo está fazendo na Mira, poderia ser aqui, “macuco no borna”.

O nosso querido prefeito negou, agora, quem me garante que se o prefeito de Mira der todas as condições, valorização, nossas empresas do distrito não vão para lá.

Isso se chama “guerra entre os municípios” para conquistar empresas para gerar emprego e recursos para seus municípios.

Infelizmente estamos perdendo essa guerra, a atual administração está deixando escapar aquilo que foi conquistado com tanta luta.

Voltando as duas empresas que segundo o site estão vindo para Ipiguá. Lógico que a função do prefeito é trazer empresas, mas nunca esquecendo as que já estão instaladas. Ai vem outra função do executivo municipal, capacitação e qualificação dos jovens e daqueles que estão desempregados. O que foi feito nesses quase dois anos da atual administração? Os nossos jovens estão sendo capacitados? Esse é um problema nas empresas que já estão instaladas aqui. Falta mão de obra qualificada, vagas que poderiam ser de nossos jovens estão nas mãos de jovens de outros municípios.

E as 500 vagas? Deus queira que seja verdade. Mas o prefeito sabe o que significa um parque industrial com 500 funcionários? Sabe o tanto que se tem que adequar a estrutura pública?

Moral da história! O borna está furado e os macucos estão caindo. Nunca deveríamos ter dado as costas para empresas que já estão instaladas aqui, e o pior, querendo ampliar seu parque industrial. Infelizmente estão ampliando em outros municípios.

Já estou cansado de ouvir das pessoas, “estou decepcionado com o prefeito”. E pessoas importantes dentro do município de Ipiguá.

Queria ou não queira, com os supostos R$ 2.000.000,00 que dizem estar no caixa, nem pintando de ouro o município de Ipiguá as pessoas não vão esquecer esses dois anos de atrasos, de arrogância, de descasos, desperdícios, desrespeito com os funcionários da promessa de 25% no primeiro ano de mandato, etc.

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