domingo, 25 de abril de 2010

DISTRITO INDUSTRIAL DE IPIGUÁ


Recém emancipado politicamente e administrativa-
mente, em janeiro de 1997, o município de Ipiguá dava seus primeiros passos rumo ao desenvolvimento.
 A frente do executivo estavam o prefeito Getúlio José dos Santos e o vice Valter Sanches Feliciano.
 Uma das promessas de campanha era trazer empresas para Ipiguá. Para que isso acontece-se era necessário incentivos para atrair os empresários. Foi então que no dia 9 de junho de 1997, o Distrito Industrial de Ipiguá foi criado, através da Lei n.º 025/97.
O artigo 1º determinava: Fica criado o Distrito Industrial de Ipiguá, que se destina a incentivar a instalação e ampliação de industrias do município.

O artigo 2º - Para consecução dos objetivos desta Lei, fica criado o Conselho Municipal de Desenvolvimento Industrial (COMUDI), a quem incube o planejamento, direção e execução do Desenvolvimento Industrial de Ipiguá, constituído por cinco membros. Lembro na implantação do COMUDI o nome de três membros: Vice - Valter Sanches Feliciano, vereador - Devanir de Freitas e funcionário público municipal - Reinaldo Tadeu Ibelli. Os outros dois membros, por um lapso de memória, não lembro. Se acaso alguém lembrar, por favor poste o nome aqui, farei a retificação.
A equipe teve como primeira tarefa avaliar a aquisição do terreno para construção do distrito. O prefeito Getúlio já tinha escolhido a área. O COMUDI depois das análises necessárias validou a área, que depois o prefeito mandou para apreciação da Câmara Municipal, onde os vereadores aprovaram a compra.
O próximo passo foi a implantação da estrutura, água, luz, rede de esgoto e regularização junto aos órgãos competentes. Na construção da rede de esgoto, aconteceu um fato que vale relatar. Na época os responsáveis pelo departamento de água e esgoto eram os funcionários públicos, José da Silva (Tatu) e Adriano (Tigrilo). Na rede de esgoto, seria utilizado as manilhas (canos). Não me lembro bem de quem partiu a idéia, mas alguém sugeriu a colocação de canos de polietileno (acho que é isso). Não era normal na região, na época, ainda mais em cidade do porte de Ipiguá. Me explicaram os benefícios, fizemos dois orçamentos, com os dois materiais e levamos a idéia até o prefeito, ele aprovou. A rede de esgoto do Distrito Industrial de Ipiguá foi feito com esses canos. mais resistentes e duráveis. Na segunda administração (2005/2008) do Sr. Getúlio foi instalado a Lagoa de Tratamento do município de Ipiguá, tornando o distrito mais atraente para os empresários.

Outro desafio foi atrair as empresas, fazer a divulgação do novo distrito industrial. A estratégia de marketing utilizada foi aquela dentro das condições financeiras da prefeitura. Jornal, rádio, boca a boca. Conseguimos colocar um anuncio, através do SEBRAE, numa revista de grande circulação nacional, indo até a alguns países vizinhos. Não me lembro bem a revista, não sei se era "Pequenas Empresas & Grandes Negócios". Não lembro, mas sei que tivemos bastante contatos. Deu-se início a instalação de empresas no Distrito Industrial.

A atual administração (2009/2012), prefeito Efraim Garcia Lopes, está dando continuidade na história, iniciada em junho de 1997. Instalando o Distrito Industrial II de Ipiguá. A área já foi adquirida pela atual administração e na última sexta, dia 23 de abril, uma maquina patrola, estava abrindo as ruas que serão o desenho do futuro Distrito Insdustrial II.

Os empresários interessados em instalar suas empresas em Ipiguá é só entrar em contato com a Prefeitura. Visitem o Distrito Industrial I, já instalado, tire informações, você empresário não vai perder essa OPORTUNIDADE!

2 comentários:

  1. Tadeu talvez voce possa me responder.
    Quantas empresas de fato existem no distrito industrial?? Quanta mao de obra emprega? E se voce tem ideia do retorno das mesmas para o municipio?? (este retorno especifico das empresas pois o retorno indireto fica bem mais de se calcular.)
    Sempre tive esta curiosidade. Se souber as informações agradeço
    Att: Régis

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  2. Régis, os números precisos não sei lhe informar, pois faz tempo que estive na administração. Mas, acredito que estamos com seis empresas instaladas e operando. Fora o Dio Madona, que não está no distrito. Acho que devemos estar com 30 ou 35 empregos diretos (mão de obra). Pessoas de Ipiguá e de Rio Preto. Não são todos de Ipiguá, pois falta mão de obra qualificada.
    Quanto ao retorno para o município podemos dividir em 5 etapas.
    1º - O marketing indireto. As empresas que operam no distrito, vendem seus produtos e imagem para outros municípios e estados. O nome Ipiguá atravessa as fronteiras. Parece brincadeira Régis, mas na mesa de negócios é muito importante o município ser conhecido.
    2º - Geração de empregos. Principalmente mão de obra qualificada, que exige de nossos jovens a capacitação profissional. Não podemos esquecer que as empresas são automatizadas. Menos mão de obra.
    3º - Impostos. Que são revertidos em índices de participação do município. Base de cálculo do ICMS e FPM, Transferências constitucionais do estado e da união para o município. Só para você ter uma idéia, hoje a arrecadação de Ipiguá deve estar por volta de R$ 600.000,00 por mês. As transferências devem estar representando hoje por volta de 80%, ou seja, R$ 480.000,00. Cada empresa, gera um valor em dinheiro vivo, para o município.
    4º - A participação social das empresas. Não só com seus funcionários, mas também com toda comunidade.
    5º - O efeito cascata. Uma empresa instalada necessita de matéria prima, peças, assessórios, fornecedores, para funcionar. Ela acaba trazendo seus fornecedores para o município. Quando um empresário procura um local para instalar sua empresa ele leva em consideração vários fatores. Um deles é que empresas existem no município?

    Na administração passada eu dei a sugestão de estarmos instalando uma “incubadora de empresas”. Seria um local onde instala-se várias micro empresas, jovens empreendedores, as despesas são divididas. Mas infelizmente vai ficar para o próximo mandato.

    Régis de bate pronto é isso que me vem na cabeça. A grande realidade é que nossos governantes não deram a devida atenção para nossos empresários. Mais ainda a atual administração. Rola um boato por ai, que a Dio Madona vai sair de Ipiguá, se isso for verdade deve ser decepção com a atual administração. Se alguém souber a verdade pode postar aqui. Pois isso é deveras preocupante.

    Régis a matemática é a seguinte: para cada R$ 1,00 que você investe no distrito industrial, na logística, você tem no mínimo, R$ 4,00 de retorno para o município. Isso a médio e longo prazo.

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