Domingo, por volta das oito horas da noite sai no quintal e vi o Phanter (gato) com o olhar fixo no coqueiro. Brinquei com ele mas a atenção continuava no coqueiro.

Dei um grito, ele olhou, como quem diz, tá louco? De repente vi um vulto despencando do coqueiro. Pof! No chão, o Phanter deu um pulo para o lado e eu para outro. Os três com cara de assustado, eu o Phanter e quem diria, um Gambá. Ai foi aquela correria, gambá na frente Phanter atrás e eu. O bicho derrapou em baixo da mesa, o gato no vácuo e eu. Ele correu para o vestiário junto com o Phanter. Gritei a Beth, corre vem ver, temos visita! Ai complicou. O gambá em cima da cadeira, Phanter em baixo, chega a Beth, Taiger (gato), Xitara (gata) e o Thor (cão). Correria para segurar os gatos e o cachorro. Gambá no alto observando a zoeira. Conseguimos guardar a galera. Batemos um papo com o Fuinha (o gambá) e mostramos a saída. Ele saiu para o gramado deu uma parada e olhou para traz, olhando tipo dizendo, valeu aqui não volto mais.


O gambá é um marsupial de hábitos noturnos, ou seja, começa a caçar e coletar alimentos durante a noite. A alimentação dos gambás consiste em ovos, frutos, vermes, insetos, lagartos, anfíbios e até mesmo filhotes de pássaros. Possuem hábitos solitários, porém, na época do acasalamento, forma casais para reproduzir. Neste período o casal constrói um ninho de galho e folhas secas. Produzem na região das axilas, um líquido de cheiro forte e desagradável que serve para espantar outros animais. Este mesmo odor é produzido pela fêmea na época da reprodução, para atrair o macho.
Os filhotes de gambá nascem na forma de embrião e pesam duas gramas, aproximadamente. O desenvolvimento ocorre na bolsa materna da mãe. A vida média de um gambá é de 4 a 5 anos.
O habitat natural dos gambás é a floresta, porém consegue adaptar-se bem em regiões com presença humana. Vivem em quase todos os países da América, desde a Argentina até os Estados Unidos.
O Fuinha tomou um baita susto nesse domingo dia das mães. Espero que ele encontre um lugar mais sossegado para viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário